O intervalo entre a segunda e a terceira dose da vacina contra a covid-19 foi encurtado para um mínimo de 150 dias, equivalente a cinco meses, em vez dos atuais seis meses, 180 dias.
O anúncio foi feito pela diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, que adiantou que esse período se encontra “atualmente entre os 150 e os 180 dias”, ou seja, entre cinco e seis meses.
A responsável esclareceu que até agora só era possível receber a dose de reforço para maiores de 65 anos 180 dias após a dose anterior, sendo que agora esse prazo é reduzido, podendo variar entre os 150 e os 180 dias.
Outra das alterações anunciadas para este grupo de utentes, que abrange também profissionais de saúde, do setor social e bombeiros, é a inclusão das pessoas que tendo estado infetadas com o SARS-CoV-2 receberam uma dose da vacina depois de recuperadas.
As pessoas a partir dos 18 anos que receberam a vacina contra a covid-19 da Janssen, toma única, vão poder também receber uma dose de reforço após 90 dias da administração da primeira.
“Essas pessoas vão fazer um reforço, aqui com um período diferente, 90 dias depois de terem levado a última dose”, explicando que neste caso não há qualquer limitação de idade, sendo elegíveis todas as pessoas a partir dos 18 anos que receberam aquela vacina de dose única. Segundo Graça Freitas, neste caso, são elegíveis cerca de um milhão de pessoas.
Esta dose de reforço será da vacina da Pfizer ou da Moderna.
A nova norma da vacinação para maiores de 18 anos que tenham recebido a vacina da Janssen foi publicada esta quinta-feira, dia 19 de novembro.