A Itália anunciou que vai começar a testar em 90 humanos, uma vacina criada e desenvolvida no país contra a covid-19.
A vacina, criada, desenvolvida e patenteada no país, já superou as provas pré-clínicas realizadas tanto in vitro como em animais e os primeiros resultados evidenciaram uma forte resposta imunitária e um bom perfil de segurança.
A vacina vai ser dada inicialmente a cinco voluntários, do sexo masculino, entre os 31 e os 46 anos, que superaram os exames médicos preliminares.
Se não apresentarem efeitos secundários adversos significativos, a vacina será, então, aplicada numa dose maior ao um segundo grupo de voluntários entre 7 e 9 de setembro.
Os 90 voluntários escolhidos dividem-se em duas faixas etárias, uma entre os 18 e os 55 anos e outra entre os 65 e os 85 anos, cada uma das quais dividida em três subgrupos de 15 pessoas, às quais será aplicada uma dose diferente da vacina.
Durante a “fase 1”, cada voluntário vai receber uma dose da vacina e será submetido a sete controlos, os dois primeiros apenas alguns dias após a vacina e o último ao fim de 24 semanas.
Se os resultados forem positivos, a “fase 2” poderá arrancar já durante o outono, com um maior número de voluntários, tanto em Itália como noutros países.
Esta vacina foi patrocinada pela região italiana de Lázio, com 5 milhões de euros.