A Itália anunciou que limitou a utilização da vacina AstraZeneca apenas a maiores de 60 anos, indicando que todos os que já receberam a vacina fora deste leque, tomarão uma segunda dose de uma vacina de mRNA, como a Pfizer-BioNTech ou a Moderna.
A informação foi avançada pelo Comité Técnico e Científico (CTS) do Governo italiano.
“A alteração da situação epidemiológica levou a uma reavaliação da relação risco-benefício para grupos de idade menos propensos a desenvolver uma forma grave de covid-19”, foi a razão apresentada em comunicado divulgado.
Segundo a nota, os menores de 60 anos que já receberam uma dose de AstraZeneca em Itália receberão “uma segunda dose de uma vacina de mRNA”, como a da Pfizer-BioNTech ou da Moderna, administrada entre oito a 12 semanas a mais tarde.
Esta decisão surge após Itália ter suspendido o uso do AstraZeneca em março, por receio de repercussões na saúde, mas após a EMA ter dado a sua autorização, acabou por aprovar a sua utilização em maiores de 18 anos, embora recomendando-a preferencialmente para maiores de 60 anos.
Até agora, a Itália administrou 41 milhões de doses de vacinas, estando totalmente imunizadas perto de 14 milhões de pessoas, numa população de 60 milhões, indica a Lusa.