A linhagem BA.5 da variante Omicron é dominante em Portugal, com a frequência relativa de 97%, revela o último relatório sobre diversidade genética do SARS-CoV-2 do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).
Através do Núcleo de Bioinformática do seu Departamento de Doenças Infeciosas, o INSA informa que, até à data, “foram analisadas 40.155 sequências do genoma do novo coronavírus, obtidas de amostras colhidas em mais de 100 laboratórios, hospitais e instituições, representando 304 conselhos de Portugal”.
De acordo com o último relatório disponibilizado, a linhagem BA.5 da variante Omicron “é dominante em Portugal desde a semana 19 (9 a 15 de maio), apresentando uma frequência de 97%, mostra a mais recente amostragem na semana 30 (25 a 31 de julho)”, explica o INSA. A linhagem BA.4 representa apenas 1,6% das sequências.
Também a linhagem BA.2 da variante Omicron, dominante em Portugal de 21 de fevereiro a 15 de maio, “tem tido uma frequência relativa continuamente decrescente, registando 0,8%” nas últimas duas semanas. Têm sido ainda monitorizadas sublinhagens com uma mutação adicional na posição L452 da proteína Spike, sendo que, entre estas, “se destaca a circulação em Portugal da linhagem BA.2.12.1, embora a sua frequência relativa não tenha ultrapassado, até à data, os 2%”. Não existem casos registados da sublinhagens BA.2.72 no nosso país.
Aceda aqui ao documento do INSA.