Segundo o Ministério da Saúde, os cerca de oito milhões de testes gratuitos para despiste à covid-19, feitos ao abrigo do regime excecional, que entretanto terminou, representaram uma comparticipação de mais de 118 milhões de euros.
Este regime excecional e temporário de comparticipação de Testes Rápidos de Antigénio (TRAg) de uso profissional “permitiu realizar mais de 8,1 milhões de testes, o que correspondeu a um investimento superior a 118,8 milhões de euros” entre julho de 2021 e fevereiro, indicou fonte do Ministério da Saúde, à agência Lusa.
Os testes realizados nas farmácias e nos laboratórios começaram a ser comparticipados a 10 euros e depois a 15 euros.
Deixaram de ser gratuitos a partir deste domingo, 1 de maio, tendo em conta a “evolução positiva” da pandemia no país.
“Face à evolução positiva da situação epidemiológica de covid-19 em Portugal e considerando a capacidade de resposta do Serviço Nacional de Saúde, deixa de ser promovida a intensificação da realização de testes para deteção do SARS-CoV-2”, indicou o Ministério em resposta à Lusa.
Ao todo, foram mais de 1.400 farmácias, quase 720 laboratórios de análises clínicas e cerca de 150 outras entidades autorizadas pela Entidade Reguladora da Saúde que aderiram a este regime de comparticipação dos TRAg de uso profissional.