A Pfizer anunciou que, de acordo com dados provisórios, a vacina contra o a covid-19 está a mostrar ser eficaz em 90% dos casos e que este mês pedirá o uso em situações de emergência nos Estados Unidos.
A análise provisória, realizada por um conselho independente de monitorização dos dados, verificou 94 infeções registadas até ao momento, num estudo que envolveu quase 44.000 pessoas nos EUA e em cinco outros países.
A Pfizer não forneceu mais detalhes sobre estes casos e alertou que a taxa de proteção inicial pode mudar até o final do estudo.
Apesar destes dados, a empresa adiantaram que é improvável que qualquer vacina chegue antes do final do ano e que, quando chegar, os fornecimentos iniciais serão racionados.
A empresa anunciou ainda que não planeia interromper o estudo até registar 164 infeções entre todos os voluntários, um número que a FDA concordou ser suficiente para dizer que a vacina funciona bem. A agência norte-americana deixou claro que qualquer vacina deve ser pelo menos 50% eficaz.
A FDA exigiu que as vacinas candidatas dos EUA fossem estudadas em pelo menos 30.000 pessoas. Além de números adequados de idosos, esses estudos também devem incluir outros grupos de alto risco, incluindo pessoas com problemas crónicos de saúde.
As empresas receberam também instruções para rastrear metade dos participantes quanto a efeitos colaterais durante pelo menos dois meses. A Pfizer espera atingir esse marco no final deste mês.
A vacina que está a ser desenvolvida pela Pfizer e pela sua parceira alemã BioNTech está entre 10 possíveis vacinas candidatas em fase final de testes em todo o mundo.