O primeiro-ministro afirmou que as reuniões com epidemiologistas no Infarmed, em Lisboa, vão continuar, mas não foi marcada a seguinte porque a situação pandémica no país está estabilizada e não há informação relevante nova para partilhar.
Questionado pelos jornalistas, o primeiro-ministro negou o fim dessas reuniões e admitiu que uma nova possa ter lugar até ao final deste mês.
Depois, justificando a razão de não se saber a data da próxima reunião com os epidemiologistas, António Costa observou que o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, “explicou bem” [na quarta-feira] o que se está a passar, adiantando, a este propósito, que, em termos de evolução da pandemia da covid-19, “o país encontra-se numa situação estável”.
“Há uma informação já muito partilhada e há dois estudos importantes que estão a decorrer: Um do Instituto Nacional de Saúde Pública centrado na medição do nível de imunização; outro liderado pelo Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto para medir a especificidade das cadeias de transmissão, designadamente na região de Lisboa. Até esses estudos estarem concluídos, em princípio no final do mês – salvo haja uma alteração significativa que justifique -, não está prevista nenhuma nova reunião”, declarou.
Neste ponto, António Costa classificou em seguida como “úteis” as dez reuniões já realizadas no Infarmed e salientou que “é fundamental a prática de fiabilidade dos dados, total transparência e partilha dos dados com todos os responsáveis político”.