Uma vacina desenvolvida por cientistas da universidade britânica Imperial College London vai iniciar esta semana testes clínicos em humanos com o objetivo de ter um produto final em 2021.
O anúncio foi feito pela instituição que avançou ainda que nas próximas semanas 300 voluntários vão receber duas doses da vacina e se esta produzir uma resposta imunológica promissora serão feitos testes maiores no final do ano com cerca de 6.000 voluntários para testar a eficácia.
Em vez de usar o método tradicional de inocular pessoas com uma forma enfraquecida ou modificada do vírus, este projeto usa filamentos sintéticos de ARN com base no material genético do vírus. Ao ser injetado, o ARN auto-amplifica-se, gerando cópias de si próprio, e instrui as células do próprio corpo a produzirem cópias de uma proteína espinhosa encontrada na parte externa do vírus.
A ideia é treinar o sistema imunológico a responder ao coronavírus para que o corpo possa reconhecê-lo facilmente e defender-se contra a covid-19 no futuro.
Segundo o comunicado divulgado, a vacina passou em testes pré-clínicos em animais e foi eficaz em termos de produzir uma resposta imunológica.
O projeto foi financiado com 41 milhões de libras (46 milhões de euros) do governo britânico e mais cinco milhões de libras (5,6 milhões de euros) em donativos, incluindo de cidadãos.