O Serviço Nacional de Saúde (SNS) recebeu mais 361 milhões de euros, nos primeiros sete meses do ano, do que no mesmo período de 2019, e reduziu o valor dos pagamentos em dívida.
A informação foi dada pela secretária de Estado Adjunta e da Saúde, Jamila Madeira, na habitual conferência de imprensa sobre a covid-19.
A secretária de Estado indicou que este investimento serviu para que o SNS tivesse “mais de capacidade de resposta e resiliência, mais recursos humanos e equipamentos” durante a pandemia de covid-19.
Os 361 milhões foram distribuídos por várias valências do SNS, nomeadamente 165,1 milhões de euros para gastos com pessoal, 48 milhões para despesas com produtos farmacêuticos, 47 milhões de euros em material de consumo clínico, 52,4 milhões de euros em produtos vendidos por farmácias e 90,9 milhões em investimento.
“O SNS também conseguiu reduzir para o número mais baixo dos últimos 10 anos o volume de pagamentos em atraso, reduzindo em cerca de 311 milhões, isto é, em menos 55,6% em relação ao valor homólogo de 2019”, adiantou.
“Todos os resultados obtidos até hoje têm sido desenvolvidos por todas as entidades dos SNS e, em primeira linha, à dedicação e emprenho de todos os profissionais”, concluiu Jamila Madeira, na sua intervenção.
