O projeto CT-Luso, financiado pela Comissão Europeia, iniciou oficialmente as suas atividades no dia 1 setembro de 2024, com o objetivo de contribuir para a criação de um enquadramento legislativo e institucional que proporcione e promova a realização de ensaios clínicos nos países africanos de língua oficial portuguesa, informa a Ordem dos Farmacêuticos (OF) no seu portal.
No dia 13 de setembro de 2024 irá realizar-se a primeira reunião de trabalho, das 09h30 às 11h30 (hora de Portugal Continental), em formato online.
A reunião iniciar-se-á com uma exposição geral do projeto e dos principais responsáveis, incluindo uma visita virtual ao website do CT-Luso.
De seguida, haverá um planeamento de trabalho para os próximos seis meses, com destaque para a constituição da equipa internacional de juristas, o processo de seleção de formandos, o desenvolvimento de planos de qualidade e de gestão de dados, bem como a estratégia no âmbito da ciência aberta.
Os países participantes no projeto CT-Luso são Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Portugal, reunindo um total de 24 entidades, incluindo as Comissões Nacionais de Ética (NEC) e Autoridades Regulamentares do Medicamento (NRA) dos vários país-parceiros e especialistas das áreas da ética, regulamentação, investigação biomédica e ensaios clínicos.
A coordenação está a cargo da Ordem dos Farmacêuticos de Portugal e a responsabilidade científica é do Comité Nacional de Bioética para a Saúde de Moçambique.
