A deficiência de iodo afetava há um século crianças em grandes zonas dos Estados Unidos e o problema, que tinha desaparecido através da indústria alimentar, está a regressar com alterações na dieta e no fabrico de alimentos.
O problema parecia estar ultrapassado depois de alguns fabricantes de alimentos terem começado a adicioná-lo ao sal de cozinha, ao pão e a alguns outros alimentos, numa das grandes histórias de sucesso em saúde pública do século XX, noticiou na segunda-feira, segundo a Lusa, a agência Associated Press (AP). Atualmente, as pessoas estão a receber menos iodo devido a alterações na dieta e no fabrico de alimentos.
Embora a maioria das pessoas ainda esteja a receber o suficiente, os investigadores têm relatado cada vez mais baixos níveis de iodo em mulheres grávidas e outras pessoas, levantando preocupações sobre o impacto nos seus recém-nascidos. Há um número muito pequeno, mas crescente, de relatos de deficiência de iodo em crianças.
“Isto precisa de estar no radar das pessoas”, alertou Monica Serrano-Gonzalez, médica da Universidade Brown.
Sinais de alerta
Um sinal de insuficiência de iodo é o inchaço do pescoço, conhecido como bócio. A glândula tiroide no pescoço utiliza iodo para produzir hormonas que regulam a frequência cardíaca e outras funções do corpo. Quando não há iodo suficiente, a glândula tiroide aumenta de tamanho à medida que acelera para compensar a falta de iodo.