Cinco cientistas de várias nacionalidades que contribuíram para avançar em tratamentos da diabetes e da obesidade venceram o Prémio Princesa das Astúrias da Investigação Científica 2024, anunciou esta quarta-feira o júri, refere a Lusa.
“Nos últimos anos houve um grande avanço no tratamento da diabetes do tipo 2” com o aparecimento de fármacos que utilizam um princípio ativo que, por outro lado, “produz um notável redução do apetite”, com a revista Science a considerar estes medicamentos “contra a obesidade como o maior avanço científico de 2023”, destacou o júri do Prémio Princesa das Astúrias da Investigação Científica 2024.
Segundo o mesmo texto, os cientistas Drucker, Habener, Holst e Mojsov “partilham o reconhecimento de terem iniciado e desenvolvido esta investigação [que levou à criação destes fármacos] desde os anos setenta do século passado”.
Friedman descobriu em 1994 uma hormona que atua na região cerebral que controla o apetite, afirmou o júri, no comunicado divulgado pela Fundação Princesa das Astúrias, a entidade espanhola que atribui anualmente vários prémios.
Os Prémios Princesa das Astúrias distinguem o “trabalho científico, técnico, cultural, social e humanitário” realizado por pessoas ou instituições a nível internacional.
São atribuídos oito galardões todos os anos, em diversas áreas, e cada prémio consiste numa escultura do pintor e escultor espanhol Joan Miró, 50.000 euros, um diploma e uma insígnia, entregues numa cerimónia solene com a Família Real espanhola, em Oviedo, em outubro.