Desigualdade de acesso a dispositivos médicos preocupa setor
23 de maio de 2017 A APORMED defende a igualdade de acesso aos dispositivos de saúde em Portugal e revela-se preocupada com o facto de a sua aquisição no setor público realizar-se por critérios de baixo preço, colocando em risco a utilização de tecnologia de primeira linha, mais inovadora. Este foi um dos temas em destaque durante a cerimónia de Tomada de Posse da nova direção da Associação, realizada recentemente, em Lisboa. Maria Antonieta Lucas, presidente da APORMED, frisou que «o abandono de Portugal por parte de algumas empresas de referência deste setor e o emagrecimento brutal das estruturas levaram, nos últimos anos, ao despedimento de centenas de colaboradores». A dirigente da APORMED acrescentou que «grande parte das multinacionais encontram-se atualmente Iberizadas ou Clusterizadas, com consequente passagem da gestão de topo e do middle management para o país vizinho ou para outros países, levando a que muitas empresas que ainda operam em Portugal deixem de ter escritórios próprios ou armazéns locais, passando a existir somente uma rede comercial». Foi a primeira vez que a Associação realizou uma cerimónia para marcar a tomada de posse de um novo mandato, que este ano foi reforçada com a entrada de mais dois membros, passando de cinco a sete representantes do setor das tecnologias médicas. Maria Antonieta Lucas, em representação da Alcon, mantém-se na presidência, sendo apoiada por Luís Melo da Silva Graça, da Johnson & Johnson, na vice-presidência. Ricardo Warner George Villar, da Pulmocor, que assume o cargo de tesoureiro e os restantes membros ocupam a posição de vogais: Luís Lopes Pereira, da Medtronic, Filipe Paias da Baxter, Luís Filipe Ramos da B. Braun e António José Cabral, da Medicinália-Cormédica. |