Detetada legionella em Sines, mas não há casos da doença 12 de dezembro de 2014 Colónias da bactéria que provoca a doença legionella foram encontradas na torre de refrigeração de uma fábrica em Sines, que se encontra parada e já adotou «medidas corretivas», mas não há casos da doença, foi ontem anunciado. Em comunicado conjunto, a Autoridade de Saúde do Alentejo Litoral e a Câmara Municipal de Sines informam que, no dia 27 de novembro, foram efetuadas análises «por rotina» à água da torre de refrigeração da fábrica Euroresinas e detetadas «colónias de Legionella spp», resultado que foi comunicado à empresa na quarta-feira. «A fábrica procedeu à paragem imediata da laboração, informou as autoridades e implementou medidas corretivas», não havendo «casos de doença a registar», é indicado no documento enviado ontem à agência “Lusa”. De acordo com a mesma nota, na sexta-feira vão ser realizadas novas análises e «reavaliada a situação». Contactada pela “Lusa”, a Autoridade de Saúde do Alentejo Litoral, Fernanda Santos, referiu que, por a empresa estar instalada «fora da zona urbana», na Zona Industrial e Logística de Sines, a preocupação volta-se sobretudo para os funcionários. A Euroresinas é uma empresa do grupo Sonae Indústria que se dedica à produção de resinas sintéticas. A legionella, ou doença do legionário, contrai-se por inalação de gotículas de vapor de água contaminada (aerossóis) pela bactéria, de dimensões tão pequenas que transportam a bactéria para os pulmões, depositando-a nos alvéolos pulmonares. |