Detidas 15 pessoas envolvidas no escândalo de vacinas defeituosas na China
25 de julho de 2018 A polícia chinesa ordenou, na terça-feira, a detenção de quinze pessoas envolvidas no recente escândalo de vacinas defeituosas contra a raiva, incluindo a diretora do laboratório Changchun Changsheng, acusada de falsificar registos de produção e inspeção. «O departamento de segurança pública do novo distrito de Changchun [noroeste da China] deteve 15 pessoas, incluindo a presidente e outras pessoas envolvidas no caso Changsheng», de acordo com a emissora estatal “CCTV”. Na semana passada, uma investigação da Administração de Alimentos e Medicamentos da China (CFDA), acusou a empresa de falsificar registos de produção de aproximadamente 113 mil vacinas contra raiva, além de distribuir mais de 250 mil doses defeituosas contra difteria, tétano e tosse convulsa. Em resposta, o primeiro-ministro chinês ordenou na segunda-feira uma série de investigações à indústria de vacinas chinesa. Em comunicado, Li Keqiang referiu que a Changchun Changsheng «violou uma linha moral», num momento em que as autoridades lutam para restaurar a fé pública na regulamentação de segurança, avançou a “Lusa”. No mesmo dia, Xi Jinping repudiou as práticas «chocantes» da empresa e exigiu uma investigação profunda do caso. A raiva é endémica em algumas áreas da China. |