24 de julho de 2018 A Direção-Geral de Saúde (DGS) alertou ontem para a ocorrência de surtos de sarampo em vários países da Europa, América, África e Ásia constitui um risco de importação de casos da doença para Portugal, salientando a importância da vacinação. Em comunicado, assinado por Diogo Cruz, subdiretor-geral da Saúde, o organismo refere também que devido ao período de férias, existe uma maior circulação de viajantes, salientando a importância da vacinação antes de deslocações para países ou regiões onde ocorrem surtos de sarampo. «Recomenda-se que, preferencialmente quatro a seis semanas antes da viagem, verifique o seu Boletim Individual de Saúde (Boletim de Vacinas) e, se necessário, vacine-se e vacine os seus familiares», refere o documento. A DGS salienta que o Programa Nacional de Vacinação (PNV) recomenda duas doses de vacina contra o sarampo, papeira e rubéola (VASPR), aos 12 meses e aos cinco anos. «Para os viajantes que se vão deslocar para países ou regiões onde ocorrem surtos de sarampo, e que não tenham história credível da doença, o PNV recomenda que entre os seis e até aos 12 meses devem ser vacinados com uma dose de VASPR, mediante prescrição médica. A dose administrada entre os seis e os 11 meses, é chamada de ‘dose zero’, devendo ser posteriormente cumprido o esquema recomendado no PNV», explicou. Já entre os 12 meses e os 18 anos, devem ser vacinados de acordo com o recomendado no PNV (12 meses e cinco anos), antecipando a 2.ª dose de VASPR (se aplicável), desde que respeitado o intervalo mínimo entre doses, que é de quatro semanas. «Os maiores de 18 anos devem ser vacinados com uma dose de VASPR, se não tiverem registo de vacinação contra o sarampo, nem história credível da doença, independentemente da idade», frisa o documento. A DGS refere que o sarampo é uma das doenças infecciosas «mais contagiosas, podendo provocar doença grave em pessoas não vacinadas». |