Catorze casos de sarampo foram detetados na região de Lisboa e Vale do Tejo desde o dia 08 até ao momento, dez dos quais confirmados laboratorialmente pelo Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge (INSA), anunciou a Direção-Geral da Saúde (DGS).
«Estes casos configuram a existência de dois surtos distintos, ambos com origem em casos de doença importados de países europeus», esclarece a DGS, referindo que, «até à data, todos os casos confirmados são em adultos, um dos quais se encontra internado e clinicamente estável», sem indicar onde.
Segundo a DGS, está em curso uma «investigação epidemiológica detalhada», que inclui «a investigação laboratorial de todos os casos», não adiantando as respetivas localizações dos surtos.
Por outro lado, a DGS não quis identificar os países europeus de onde o vírus é originário, referindo, porém, não ser expectável surgirem novos focos da doença em Portugal.
«Os sintomas de sarampo aparecem geralmente entre 10 a 12 dias depois da pessoa ser infetada e começam habitualmente com febre, erupção cutânea (progride da cabeça para o tronco e para as extremidades inferiores), tosse, conjuntivite e corrimento nasal», referiu ainda a DGS à agência “Lusa”.