DGS diz que a mortalidade prematura é ignorada em Portugal 26 de Janeiro de 2015 O diretor-geral da Saúde, Francisco George, disse na sexta-feira, no Funchal, que a mortalidade prematura em Portugal constitui um «problema que muitos ignoram», sendo que 25% das mortes ocorridas anualmente são de pessoas que não atingiram os 70 anos. «A mortalidade prematura tem entre nós uma magnitude que não podemos continuar a ignorar», salientou Francisco George, na abertura do Congresso Português de Endocrinologia, que reúne mais de 700 especialistas no Funchal até domingo, avançou a agência “Lusa”. O responsável indicou que cerca de 23 mil portugueses morrem todos os anos antes dos 70 anos. Francisco George realçou que a «a causa das causas» da mortalidade entre os 35 e os 70 anos está na alimentação, a que junta a hipertensão e os problemas relacionados com o consumo de tabaco. «Há um denominador comum que tem a ver com os comportamentos», salientou, lembrando, por exemplo, que sempre que se ingere um refrigerante podemos estar a ingerir o equivalente a oito pacotes de açúcar. No decurso da intervenção, o diretor-geral da Saúde apresentou, ainda, dois temas para análise no congresso: a administração de iodo às mulheres no período entre a pré conceção e a amamentação e a falta de ajustamento com a Indústria Farmacêutica no tratamento da diabetes. O Congresso Português de Endocrinologia que decorre no Funchal foi organizado pela Sociedade Portuguesa de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo e regista um recorde de participantes (750) e de trabalhos apresentados (242). |