DGS: É preciso ponderar persistentemente os ganhos alcançados na saúde
02-Junho-2014
O diretor-geral da Saúde, Francisco George, afirmou ontem, a propósito do Dia Mundial da Criança, que é preciso ponderar «persistentemente» os ganhos alcançados na área da Saúde, que colocam «Portugal na linha da frente a nível mundial».
«No contexto atual, no quadro do debate sobre o funcionamento e condições do Serviço Nacional de Saúde, incluindo os efeitos da crise económica na saúde dos cidadãos, há que ponderar aquilo que tem sido ganho, persistentemente, e cuja expressão tem sido agora amplamente divulgada, colocando Portugal na linha da frente a nível mundial», afirmou Francisco George num comunicado, que assinalou o Dia Mundial da Criança, comemorado ontem.
O diretor-geral da Saúde destacou os ganhos nos indicadores de saúde «entendidos como cruciais para avaliar também o bem-estar» da população, como a mortalidade infantil e a esperança de vida.
Nestes indicadores verifica-se «uma evolução positiva» que traduz «o elevado grau de saúde das crianças portuguesas», citou a “Lusa”.
«A esperança de vida quando se nasce continua a apresentar valores gradualmente crescentes», refere Francisco George, apontando o aumento registado na última década de mais três anos de vida que um recém-nascido tem ao nascer.
Assim, «uma criança nascida, hoje, em Portugal, tem, em média, a probabilidade de viver 80 anos», explica Francisco George, baseando-se em dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).
No que respeita à possibilidade de as crianças morrerem durante o primeiro ano de vida (mortalidade infantil), o diretor-geral da Saúde afirmou que «os valores continuam a exibir uma tendência decrescente».
Em 2013 morreram, em todo o país, menos crianças antes de festejarem o primeiro ano de vida, uma situação refletida pela taxa de 2,95 óbitos por 1000 nascimentos vivos.
«Trata-se de valores considerados dos melhores em todo o mundo que elevam Portugal ao topo da hierarquia do ranking internacional», salienta.