DGS: Vírus da gripe A é menos perigoso que o de há seis anos 13 de Janeiro de 2016 A subdiretora-geral da Saúde afirmou hoje que o vírus da gripe A, diagnosticado recentemente em 13 pessoas nas urgências do Hospital da Guarda, não é pandémico e é menos perigoso do que o verificado há seis anos. Graça Freitas comentava assim à agência “Lusa” o anúncio na terça-feira pela Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda de que o serviço de urgências do hospital daquela cidade diagnosticou este mês 13 casos de Gripe A. Em declarações à “Lusa”, a subdiretora-geral da Saúde salientou «não haver motivos para alarme». «Existem basicamente dois vírus importantes que circulam entre os humanos, os de tipo A e B. No grupo A, há o H1N1 e o H3N2. O que se chama A, que foi batizado em 2009 e que originou uma pandemia, tinha na altura um padrão de comportamento diferente, era mais agressivo e as pessoas não tinham imunidade para esses vírus», explicou. Graça Freitas adiantou que, depois da pandemia em 20019/2010, estes vírus continuaram a circular entre os seres humanos, em épocas gripais seguintes. «Entretanto, nós vamos adquirindo imunidade natural através do contacto com o vírus e através da vacinação. Agora, em 2015/2016, estes vírus são habituais. Aliás é o vírus dominante este inverno, mas isso não lhe confere nada de especial, uma vez que não é um vírus pandémico», sublinhou. Segundo Graça Freitas, o vírus não tem as mesmas características e ganhou imunidade natural e vacinal. «O que se está a passar agora é que há uma subida da atividade gripal que deverá atingir um pico ainda não sabemos quando. Mas, é o movimento normal da gripe», declarou. Contudo, referiu Graça Freitas, os vírus podem sofrer mutações e, por isso, as autoridades de saúde «estão atentas». A subdiretora-geral da Saúde voltou a apelar às pessoas para que, antes de se deslocarem aos Serviços de Saúde, contactem primeiro a linha de Saúde 24, através do número de telefone 808 24 24 24. |