Diarreia aguda? Há um probiótico que trata e previne 3401

A diarreia aguda é um dos transtornos intestinais mais frequentes. É mais prevalente nos meses de calor, altura do ano em que as bactérias proliferam mais depressa. É uma das doenças da estação, a par da insolação e da desidratação, e não deve ser menosprezada. Estes microrganismos, invisíveis a olho nu, estão em toda a parte: nos alimentos, superfícies, areias, na água que ingerimos ou onde tomamos banho. Por isso, comer em locais com boas condições de higiene e lavar as mãos com frequência continuam a ser as melhores armas de prevenção para as chamadas diarreias de verão.

A maioria dos casos de diarreia aguda está relacionada com bactérias patogénicas (como a Escherichia coli, Salmonella, Shigella ou a Campylobacter jejuni) ou com vírus (norovírus, rotavírus), mas pode também ser provocada por parasitas. Em qualquer um dos casos, os sintomas são suficientemente incomodativos para atrapalhar o plano de férias: múltiplas idas à casa de banho com fezes líquidas, geralmente associadas a náusea, vómitos, febre ou dor abdominal1.

Quando são ligeiras, as diarreias de verão duram poucos dias. Nos casos mais graves podem levar à desidratação, sobretudo em crianças, idosos e doentes crónicos.

Mas a diarreia é também um sinal de alerta de um desequilíbrio da microbiota intestinal, a que se dá o nome de disbiose e que prejudica o normal funcionamento do intestino. Os probióticos assumem um papel cada vez mais importante no tratamento, não só porque auxiliam no restabelecimento da microbiota intestinal, como contribuem para o funcionamento adequado do sistema imunitário.

O que dizem as sociedades médicas

Entre as estirpes probióticas recomendadas pelas sociedades médicas internacionais de gastroenterologia2 está a Saccharomyces boulardii CNCM I-745, que comprovadamente ajuda a diminuir a duração do episódio de diarreia e promove a recuperação mais rápida e natural.

UL-250 cápsulas é um medicamento probiótico com a levedura viva Saccharomyces boulardii CNCM I-745, uma estirpe naturalmente resistente a antibióticos, com eficácia comprovada no tratamento e na prevenção da diarreia em adultos e crianças a partir dos seis anos1,3. É, por isso, o aliado de verão dos farmacêuticos e das famílias.

O tratamento da diarreia aguda com antibióticos só se justifica se for confirmada origem bacteriana. Se a causa for viral, os antibióticos podem agravar a desregulação da microbiota intestinal e o seu normal funcionamento. Pelo contrário, a toma de probióticos apoia o reequilíbrio da microbiota e limita a extensão e a duração dos sintomas.

Nos casos de diarreia simples (cinco a seis dejeções por dia de fezes moles), sem febre, sem mal-estar excessivo, não é recomendada a deslocação a um serviço de urgência. Ao contrário, deve ser procurado um médico em situações de diarreia prolongada e persistente, ou associada a vómitos repetitivos que impeçam a adequada hidratação e nutrição, febre elevada e persistente, confusão e desorientação, ou se também houver perdas de sangue nas fezes.

Em caso de diarreia aguda, além do probiótico, recomenda-se a reidratação com água e chá de ervas, para serem bebidos com frequência e em pequenas quantidades. Ao mesmo tempo, deve-se evitar alimentos demasiado ricos em fibras ou em gorduras. A reintrodução de alimentos deve ser gradual, para verificar se são bem tolerados.

 

Referências bibliográficas:

(1)      Burande. J Pharmacol Pharmacother. 2013 Jul-Sep; 4(3): 205-208.

(2)      Guarner F. et al. Diretrizes Mundiais da Organização Mundial de Gastroenterologia. Probióticos e prebióticos. Fevereiro de 2017. World Gastroenterology Organisation.

(3)      McFarland LV. Systematic review and meta-analysis of Saccharomyces boulardii in adult patients. World J Gastroenterol. 2010 May 14;16(18):2202-22. doi: 10.3748/wjg.v16.i18.2202.

INFORMAÇÕES ESSENCIAIS COMPATÍVEIS COM O RCM
Nome do medicamento: UL-250, 250 mg, cápsulas Composição qualitativa e quantitativa: Cada cápsula contém 250 mg de células liofilizadas de Saccharomyces boulardii. Excipientes com efeito conhecido: lactose mono-hidratada (32,5 mg por cápsula) e sacarose (114,7 mg por cápsula). Forma farmacêutica: Cápsula. Cápsulas com o corpo branco opaco e a cabeça azul opaca. Indicações terapêuticas: UL-250 está indicado para tratamento sintomático da diarreia aguda em crianças e adultos; prevenção da diarreia associada à toma de antibióticos. Posologia: 1 cápsula 3 vezes por dia. Modo de administração: Crianças com idade igual ou superior a 6 anos e adultos: Engolir a cápsula sem mastigar, com um copo de água. Para lactentes e crianças mais jovens encontra-se disponível a formulação em saquetas que é mais adequada para este grupo populacional. Devido ao risco de contaminação do ar, as cápsulas não devem ser abertas nos quartos dos doentes. Os prestadores de cuidados de saúde devem usar luvas durante o manuseamento de probióticos a administrar e, em seguida, eliminar imediatamente as luvas e lavar corretamente as mãos. Contraindicações: Hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer um dos excipientes. Doentes com catéter venoso central. Doentes imunocomprometidos ou com doença grave devido a um risco de fungemia. Efeitos indesejáveis: Os efeitos indesejáveis abaixo referidos podem ocorrer durante o tratamento com Saccharomyces boulardii. Infeções e infestações: Raros: fungémias. Muito raros: fungemias em doentes com um cateter venoso central e doentes imunocomprometidos ou com doença grave. Doenças do sistema imunitário: Muito raros: reações alérgicas (pode ocorrer edema de Quincke). Doenças gastrointestinais: Raros: flatulência. Afeções dos tecidos cutâneos e subcutâneos: Raros: reações de intolerância, principalmente na forma de prurido, pápulas (urticária, erupções, rash), rash cutâneo (localizado ou distribuído por todo o corpo: exantema local ou generalizado). Notificação de suspeitas de reações adversas: A notificação de suspeitas de reações adversas após a autorização do medicamento é importante, uma vez que permite uma monitorização contínua da relação benefício-risco do medicamento. Pede-se aos profissionais de saúde que notifiquem quaisquer suspeitas de reações adversas diretamente ao INFARMED. Direção de Gestão do Risco de Medicamentos; Parque da Saúde de Lisboa, Av. Brasil 53; 1749-004 Lisboa; Tel: +351 21 798 71 40; Fax: + 351 21 798 73 97; Sítio da internet: http://extranet.infarmed.pt/page.seram.frontoffice.seramhomepage. E-mail: farmacovigilancia@infarmed.pt Titular da Autorização de Introdução no Mercado: Biocodex – 7 avenue Gallieni; 94250 Gentilly; França Data da revisão do texto: 11/2018. Medicamento não sujeito a receita médica. Medicamento não comparticipado. Para mais informações contacte o Representante Local do Titular da Autorização de Introdução no Mercado: Biocodex Unipessoal Lda., Avenida Da República 18, 11°, 1050-191 Lisboa; NIPC: 515036684. Uc.0017/2023