Dores nas costas podem ser sintomas de espondilartrose 512

A Sociedade Portuguesa de Patologia da Coluna Vertebral (SPPCV) está a promover uma campanha de consciencialização para a espondilartrose, uma doença que afeta mais de 80 por cento da população após os 40 anos.

Esta iniciativa está disponível nas redes sociais através de um vídeo informativo e tem como principal objetivo alertar para a importância de se conhecerem os sinais e as medidas preventivas desta doença.

Para Nuno Neves, ortopedista e presidente da SPPCV, “esta campanha digital pretende informar a população sobre os sintomas, os fatores de risco e as formas de prevenção desta doença, que apesar de surgir devido a uma predisposição genética individual, pode ter outros fatores que para ela contribuem. A obesidade, o tabagismo, a ocupação profissional (vibração provocada em trabalhadores que usam martelos pneumáticos ou uma sobrecarga mantida no transporte de pesos) e a falta de exercício físico são os principais.”

E acrescenta: “esta doença resulta do processo de desgaste entre as vértebras da coluna. Um dos sintomas mais comuns são as dores nas costas, especialmente na parte inferior, e a redução da capacidade de realizar movimentos básicos do dia-a-dia, tais como caminhar e sentar-se. A probabilidade dos sintomas se intensificarem aumenta com a realização dos esforços físicos e a permanência na mesma posição por longos períodos. Em casos mais graves podem provocar dores tipo ciática, formigueiros e dificuldade em andar”.

A espondilartrose, também conhecida por espondilose, está intimamente associada ao envelhecimento, estimando-se que após os 40 anos mais de 80 por cento da população evidencie algum grau de desgaste dos discos intervertebrais e de artrose nos exames radiológicos. Para atenuar os sintomas, recomenda-se que seja controlado o peso, mantendo um estilo de vida saudável e ativo, com exercício físico regular e que sejam evitados esforços desnecessários.

O vídeo da campanha está disponível aqui: