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DPOC: Novartis combina, pela primeira vez, dois broncodilatadores num medicamento de dose única diária

16 de setembro de 2014

A Novartis disponibiliza em Portugal a primeira associação fixa de dose única diária para o tratamento da doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC), que combina dois broncodilatadores de longa duração de ação/terapêuticas existentes: o indacaterol e o glicopirrónio.

A DPOC é a quinta causa de morte em Portugal, estimando-se que afete 14,2% da população portuguesa com mais de 40 anos. Dos cerca de um milhão de doentes em Portugal, estima-se que apenas 10% estejam diagnosticados e estes recorrem repetidas vezes a assistência médica, o que justifica os cerca de 300 milhões de euros/ano em custos indiretos consumidos pela doença.

Esta realidade indica também que apesar dos doentes estarem diagnosticados e em tratamento, continuam a não conseguir controlar os sintomas da doença. Quando medicados com broncodilatadores em monoterapia, muitos doentes continuam com falta de ar (dispneia). A combinação de dois broncodilatadores num único medicamento demonstrou proporcionar melhorias significativas nos sintomas, menos falta de ar, maior tolerância ao exercício, diminuição do uso de medicação de alívio e melhoria da qualidade de vida do doente.

Os broncodilatadores são a base do tratamento da DPOC, sendo usados regularmente como tratamento de manutenção para reduzir os sintomas da DPOC. A broncodilatação dupla é uma nova opção de tratamento para doentes com DPOC, através da combinação de modos de ação de dois broncodilatadores de longa duração, o que aumenta o grau de broncodilatação e, com uma dose única por dia, simplifica a administração, promovendo a adesão à terapêutica.

A adesão à terapêutica é um desafio no tratamento da DPOC e ao mesmo tempo indispensável para o controlo dos sintomas e para evitar a progressão da doença, os dispositivos inaladores assumem um papel fundamental no cumprimento da terapêutica por parte do doente. Esta associação fixa é administrada através de um inalador que permite ao doente ouvir um som, sentir um sabor característico e controlar visualmente a administração do medicamento devido à transparência das cápsulas, o que dá a certeza ao doente de que cumpriu corretamente o seu tratamento.