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Duas ondas de calor este verão sem efeitos na saúde dos portugueses

25 de setembro de 2014

Portugal registou duas ondas de calor este verão, assim classificadas por critérios meteorológicos, as quais não representaram riscos para a saúde, nem maior procura de serviços ou mortes, disse a subdiretora-geral da Saúde, Graça Freitas.

Segundo a “Lusa”, estas duas ondas de calor foram registadas em maio e junho e referem-se a períodos em que as temperaturas foram cinco graus superiores à média dos últimos 30 anos, durante seis dias.

De acordo com Graça Freitas, que coordena o plano de contingência para temperaturas extremas adversas, em vigor entre 15 de maio e 15 de setembro, estas ondas de calor não tiveram reflexo em termos de riscos de saúde.

«Não se registou maior procura dos serviços de saúde, mais morbilidade ou mortalidade associadas a temperaturas extremas», disse.

Para este ano, o plano – que resultou do envolvimento de vários atores da saúde, como a segurança social, a proteção civil, instituições sociais, a meteorologia, entre outros – investiu «ainda mais no trabalho multi-institucional».

O “Relatório da onda de calor de 23/06 a 14/07 de 2013 em Portugal Continental” revelou que o número de mortos em Portugal devido ao calor no verão aumentou 30% face ao ano anterior, o que correspondeu a mais 1.684 óbitos do que o esperado.