Durão Barroso orgulhoso por Nobel da Medicina ser atribuído a investigadores apoiados por UE 07 de outubro de 2014 O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, afirmou ontem estar orgulhoso pela atribuição do Prémio Nobel da Medicina 2014 a investigadores financiados pela União Europeia, juntamente com um norte-americano, John O’Keefe. «Estou particularmente orgulhoso pelo facto de May-Britt e Edvard Moser serem apoiados pelas bolsas para investigadores avançados do Conselho Europeu de Investigação (CEI)» disse José Manuel Durão Barroso, em comunicado. O CEI «apoia os melhores investigadores pioneiros em toda a Europa e tem tido um impacto real desde o seu lançamento, em 2007», salientou ainda, acrescentando que o orçamento da instituição foi reforçado no âmbito do programa Horizonte 2020, apontou a “Lusa”. O programa vai ficar sob a tutela do português Carlos Moedas, que na próxima Comissão Europeia terá a pasta da Investigação, Ciência e Inovação. O Prémio Nobel da Medicina 2014 foi ontem atribuído ao norte-americano John O’Keefe e ao casal de noruegueses May-Britt e Edvard Mosel, pelas suas descobertas sobre as «células que constituem um sistema no cérebro de determinação da posição», uma espécie de GPS interno, segundo o júri. Este sistema permite responder a questões simples, tais como: “Como sabemos onde estamos? Como conseguimos encontrar o caminho entre um local e outro? Como guardamos esta informação de modo a pudermos encontrar rapidamente o caminho uma outra vez?”. O norte-americano-britânico John O’Keefe descobriu em 1971 o primeiro componente deste GPS. Foi preciso esperar até 2005 para que May-Britt e Edvard Mosen identificassem um outro componente-chave do sistema, células nervosas que criam um sistema de coordenadas para determinar as posições. A recompensa de oito milhões de coroas suecas (cerca de 881.000 euros) será entregue em duas partes, metade para O’Keefe e metade para o casal Moser. |