Ébola: Espanhola Teresa Romero avança com processo judicial 640

Ébola: Espanhola Teresa Romero avança com processo judicial

12 de novembro de 2014

A auxiliar de enfermagem espanhola Teresa Romero, que se curou de uma infeção provocada pelo vírus Ébola, vai pedir uma indemnização de 150 mil euros, no âmbito de um processo judicial por violação do direito de honra.

O processo foi apresentado contra o conselheiro de Saúde de Madrid, Javier Rodríguez. A queixosa tenciona doar parte ou a totalidade do dinheiro exigido a associações ligadas à defesa dos animais, informou um dos advogados de Romero Nicolás Marchal.

Em declarações à agência noticiosa “EFE”, o advogado acusou Javier Rodriguez de atentar contra os direitos constitucionais de honra e da intimidade da auxiliar de enfermagem, ao acusá-la de mentir e ocultar informação.

A 8 de outubro, o conselheiro afirmou que a auxiliar «ocultou» inicialmente ter estado com o missionário Manuel García Viejo e que «podia ter mentido» sobre ter estado com febre, além de referir o muito tempo até reconhecer que poderia ter existido uma falha ao despir o fato especial.

Um outro processo de responsabilidade patrimonial, que inclui o pedido de 150 mil euros, foi interposto por causa do abate do cão de Teresa Romero.

ONU: Libéria, Serra Leoa e Guiné-Conacri à beira grave crise alimentar

A principal perita da Organização das Nações Unidas em direito à alimentação, Hilal Elver, garantiu ontem que os países com uma epidemia de Ébola – Libéria, Serra Leoa e Guiné-Conacri – estão «à beira de uma grave crise alimentar», de acordo com a “Lusa”.

Nestes países existem mais de um milhão de pessoas que precisam de ajuda em víveres para amenizar a falta de produtos básicos, disse em Genebra a relatora especial da ONU para o Direito à Alimentação.

A agricultura é a principal atividade económica na África Ocidental, onde dois terços da população dependem dela.

Neste contexto, «o fecho de fronteiras, a redução do comércio internacional, a descida do investimento estrangeiro e a diminuição do poder de compra de dezenas de milhares de famílias já vulneráveis deixa estes países em uma situação muito precária», disse Elver.