Ébola: Johnson & Johnson e outras instituições recebem 100 milhões de euros para produzir vacina 20 de Janeiro de 2015 A Johnson & Johnson revelou que a Innovative Medicines Initiative (IMI) vai conceder à empresa, e a uma série de instituições de pesquisa e organizações não governamentais, mais de 100 milhões de euros (116 milhões de dólares), para apoiar o desenvolvimento de um regime de vacinação contra o Ébola. De acordo com o “FirstWord”, os fundos vão ajudar várias entidades que trabalham num total de quatro projetos, três dos quais concebidos para acelerar os ensaios clínicos e a produção em escala do regime de vacinação prime-boost. O regime de vacinação, que foi descoberto em colaboração com o National Institutes of Health, é composto por uma combinação de dois componentes baseados na tecnologia AdVac da Crucell, uma unidade da Johnson & Johnson, e na tecnologia MVA-BN, da Bavarian Nordic. A Johnson & Johnson anunciou o início do estudo de fase I deste regime de vacinação, no princípio deste mês, e acrescentou que mais de 400 mil doses da vacina foram produzidas para uso em estudos clínicos em abril. Entretanto, serão conduzidos estudos do regime de vacinação de fase intermédia e de última fase, paralelamente, em África e na Europa. O programa do IMI, Ebola +, será financiado, em parte, pelo Horizonte 2020, o programa de investigação e inovação da UE, e a partir de contribuições da Federação Europeia da Indústria Farmacêutica. Além da Johnson & Johnson e da Bavarian Nordic, existem outros participantes na iniciativa, nomeadamente a London School of Hygiene & Tropical Medicine, a Universidade de Oxford e o Institut National de la Santé et de la Recherche Médicale – INSERM. «Face ao desafio global do Ébola, a reunião de conhecimentos e das capacidades da Indústria Farmacêutica, centros académicos e das [organizações não-governamentais] será fundamental para ajudar a resolver esta crise», comentou o diretor científico da Johnson & Johnson, Paul Stoffels. Em outubro, a farmacêutica comprometeu-se a investir 200 milhões de dólares para expandir e acelerar a produção da sua vacina experimental contra o Ébola. A Organização Mundial de Saúde disse recentemente que a fase final dos estudos de duas vacinas experimentais, a ChAd3 da GlaxoSmithKline e da MSD e a VSV-ZEBOV da NewLink Genetics, vai começar nas próximas semanas, com um ensaio na Libéria a começar em finais de janeiro. |