Ébola: União Africana doa 26 ME para o combate à epidemia

19 de novembro de 2014

A União Africana conseguiu, em dez dias, reunir 26 milhões de euros em doações do setor privado do continente africano destinados ao fundo para a luta contra o vírus do Ébola.

A presidente da Comissão da União Africana, Nkosazana Dlamini Zuma, divulgou as doações anunciadas e comunicadas aos organizadores do fundo por quinze empresas e instituições africanas.

Num comunicado, citado pela “Lusa”, Dlamini Zuma declarou que as doações anunciadas pelas empresas devem ser entregues até ao dia 01 de dezembro.

A líder da União Africana anunciou também que «antes do Natal» a organização vai enviar cerca de mil profissionais de saúde para os principais países afetados pela epidemia: Libéria, Serra Leoa e Guiné-Conacri.

Zuma sublinhou que se sente «esperançada» pela resposta do setor privado e instou as associações comerciais africanas a potenciar as doações das empresas de cada país.

O Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse na terça-feira que o Ébola continua a ser uma ameaça global e pediu ao Congresso norte-americano para proceder à aprovação dos 6.180 milhões de dólares dos fundos de emergência para combater a doença.

Na segunda-feira, a Comissão Europeia anunciou que vai conceder 29 milhões de euros para a luta contra o Ébola.

Todas as doações devem juntar-se ao fundo para o combate contra o surto de Ébola na Libéria, Serra Leoa e Guiné-Conacri onde mais de 14 mil pessoas foram contagiadas, sendo que pelo menos cinco mil não resistiram à doença, segundo os últimos dados da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Guiné Equatorial recruta 50 médicos cubanos durante a CAN 2015

A Guiné Equatorial, que substituiu Marrocos na organização da Taça das Nações Africanas (CAN) de futebol de 2015, vai recrutar 50 médicos cubanos como medida de prevenção no combate ao vírus Ébola durante a prova, anunciou hoje fonte oficial.

O centro de controlo do Ébola na Guiné Equatorial encontra-se situado na capital Malabo e a embaixada cubana assinou já com os organizadores do evento, a decorrer de 17 de janeiro a 08 de fevereiro, um acordo para recrutar 50 médicos durante três meses.

De acordo com os órgãos de comunicação locais, os médicos cubanos devem chegar a Malabo nos próximos dias, para reforçar as equipas de prevenção que já se encontram a trabalhar no terreno.

Cuba está na linha da frente na luta contra o vírus Ébola em África com o envio de 256 profissionais de saúde para países afetados pela epidemia, sobretudo Libéria, Serra Leoa e Guiné Conacri.