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Edifício da Faculdade de Farmácia de Lisboa tem mercúrio e vai ser demolido

06 de Novembro de 2015

O edifício da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa que está encerrado há um mês por motivos de segurança não voltará a abrir e vai ser, em breve, demolido.

A decisão foi tomada depois dos últimos testes feitos no local, que detetaram a presença de mercúrio, não só no piso da cave, como em partículas suspensas no ar. Apesar dos resultados dos testes, a direcão da instituição garante que não há registo de problemas de saúde entre alunos, professores ou funcionários.

No final de setembro, a cave do edifício onde se guardavam reagentes químicos inativos, solventes e outros produtos potencialmente tóxicos que são usados nas atividades da faculdade foi alvo de uma operação de limpeza. Nos dias seguintes, vários alunos, professores e investigadores apresentaram queixas de irritações na pele. Face ao perigo destes sintomas estarem associadas a intoxicações com produtos químicos, a direção da faculdade fechou provisoriamente o pavilhão.

O encerramento vai, porém, tornar-se definitivo, em função dos testes feitos entretanto. Logo após a decisão de fechar o edifício E, foram recolhidas amostras no chão da cave que revelaram a presença de mercúrio. Uma unidade militar especializada foi posteriormente chamada ao local para fazer uma raspagem integral do piso e foi feita uma descontaminação. Os dois procedimentos não foram, no entanto, suficientes. Novos testes feitos na última semana na Faculdade de Farmácia detetaram também a presença de partículas de mercúrio no ar, noticiou o “Público”.

Face à persistência da situação, a direcção da faculdade decidiu que aquela infra-estrutura não voltará a abrir.