Eleições OF: Luísa Rocha quer consolidar a especialização “como requisito necessário para trabalhar em Serviços Farmacêuticos hospitalares” 403

A Lista G, liderada por Luísa Rocha, apresenta-se às eleições para o Conselho do Colégio de Especialidade de Farmácia Hospitalar da Ordem dos Farmacêuticos, que decorrem entre 1 e 8 de fevereiro.

Eis o que esta lista (a única que se apresenta na ‘corrida’ a este colégio de especialidade) defende, segundo o seu programa eleitoral.

 

Apostar na divulgação de iniciativas em farmácia hospitalar

  • “Apostar na Divulgação de Iniciativas em Farmácia Hospitalar (DlFHs), através das jornadas anuais e no site da Ordem dos Farmacêuticos. Possibilidade de utilizar outros canais, ou redes sociais;
  • Colaborar com as associações, sociedades científicas e academias, no sentido de promover a visibilidade de atividades, bem como o fortalecimento da imagem do Farmacêutico Hospitalar;
  • Promover o papel do Farmacêutico Hospitalar no impacto ambiental e na utilização eficiente dos recursos.”

 

Dignificar a especialidade em farmácia hospitalar

  • Em conjunto com a Direção Nacional, consolidar a especialização em Farmácia Hospitalar como requisito necessário para trabalhar em Serviços Farmacêuticos hospitalares, públicos e privados, qualquer que seja o nível de cuidados de saúde;
  • Promover o acesso partilhado e multidisciplinar aos dados de saúde do doente, com obrigatoriedade de registo da intervenção farmacêutica, imprescindível ao exercício do Farmacêutico Clínico.
  • Continuação da atribuição de idoneidade formativa aos hospitais da rede pública e privada;
  • Colaboração com a Comissão Nacional da Residência Farmacêutica, no âmbito do Programa de Residência Farmacêutica.”

 

Apoiar e desenvolver ações de formação contínua

  • “Manter a cooperação com a Associação Portuguesa de Farmacêuticos Hospitalares, Sociedade Portuguesa dos Farmacêuticos dos Cuidados de Saúde, Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares e Academias, e estabelecer parcerias com Associações de Doentes e cuidadores, para cumprimento de plano formativo com vários níveis de complexidade, sinalizando necessidades e creditando atividades;
  • Divulgação da intervenção do Farmacêutico Hospitalar nos vários níveis de cuidados;
  • Consolidação da integração do Farmacêutico Hospitalar nos diversos níveis de cuidados e o seu papel como elo de ligação;
  • Conclusão da Revisão dos Manuais em curso e elaboração, sempre que pertinente, de Orientações ou Boas Práticas;
  • Colaborar e dar parecer sobre Competências, já propostas, e dinamizar a criação de novas competências como instrumento de subespecialização.”

 

Aproximar membros especialistas e criar redes de partilha

  • “Dar continuidade à iniciativa —“Hora do Colégio” como momento de partilha e divulgação de iniciativas propostas pelos Farmacêuticos Hospitalares;
  • Ouvir para mudar: dar voz ao Farmacêutico Hospitalar – Disponibilizar a estrutura do CCEFH para, periodicamente e pós escrutínio, aproveitando o digital, ouvir os colegas interessados em colocar questões ou propostas diretamente ao CCEFH. Equacionar possibilidade de, no futuro, se poder organizar um fórum de discussão presencial;
  • Continuar a trabalhar na elaboração da recomendação relativa a rácios de Farmacêuticos Hospitalares, pelas diversas áreas de intervenção, de forma a garantir o cumprimento das Boas Práticas de Farmácia Hospitalar;
  • Divulgação do Farmacêutico Hospitalar dentro e fora das instituições, com identificação das áreas de carência de informação farmacêutica.”

 

A Lista G

Segundo o portal da OF, os elementos da lista são:

  • Presidente: Luísa Manuela Reis da Silva Rocha (CP 11785)
  • Sara de Jesus Ferreira da Silva Alexandre (CP 10343)
  • Sandra Isabel da Silva Queimado (CP 10544)
  • Maria Manuela Rodrigues de Almeida Pinto (CP 10859)
  • José Miguel Casanova Afonso (CP 11098)
  • Maria Helena Soares Beirão Nogueira Catarino (CP 11376)
  • João Paulo Gonçalves Fraga (CP 15559)