A Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla inglesa) afirmou, esta quinta-feira, que as decisões dos países sobre a possibilidade de avançarem para doses de reforço das vacinas contra a covid-19, nomeadamente nos grupos vulneráveis, serão “bem compreendidas” pelo regulador.
“Os países da UE podem decidir avançar com planos para administrar doses de reforço, como uma medida proativa para proteger a saúde pública. Essas decisões são muito bem compreendidos pela agência na atual situação de emergência que atravessamos”, afirmou Marco Cavaleri, responsável pela Estratégia de Vacinação da EMA, citado pela Lusa.
Durante a conferência de imprensa na sede do regulador europeu dos medicamentos, em Amesterdão, Marco Cavaleri garantiu que a decisão de avançar para uma dose de reforço está dependente da decisão política de cada nação.
Até ao momento, o único pedido submetido pelo laboratório da Pfizer à EMA foi referente ao reforço da proteção dos vacinados com 16 ou mais anos, desde que ultrapassados os seis após a segunda toma. Estima-se que, nas próximas semanas, haja uma resposta da parte do regulador europeu.
Segundo a agência de notícias, o responsável da EMA garantiu que “as provas atuais, baseadas na análise de dados do mundo real sobre a eficácia da vacina, mostram que ainda existe uma proteção global considerável”.
Quanto ao tipo de vacina a administrar na terceira dose, Marco Cavaleri explicou que “há casos em que a dose de reforço é a de outra fabricante”, uma situação que vai merecer reflexão por parte dos especialistas da EMA.