A Emergency Task Force (ETF), da Agência Europeia de Medicamentos (EMA), atualizou a informação sobre a utilização da vacina Imvanex/Jynneos contra a varíola dos macacos.
Em comunicado, o Infarmed explica que “a vacina está apenas autorizada para injeção subcutânea (injeção sob a pele). No entanto, devido ao atual fornecimento limitado da vacina, pode ser utilizada uma dose menor, quando administrada por via intradérmica, levando a que o número de pessoas vacinadas possa ser superior”.
Para esta decisão, a ETF “avaliou os dados de um ensaio clínico, que envolveu cerca de 500 adultos e comparou a vacina administrada por via intradérmica ou subcutânea, em 2 doses, com intervalo de 4 semanas entre cada dose. As pessoas que receberam a vacina por via intradérmica receberam um quinto (0,1 ml) da dose subcutânea (0,5 ml), mas produziram níveis semelhantes de anticorpos aos que receberam a dose subcutânea mais alta”, diz a autoridade do medicamento.
A ETF alerta para a existência de um risco maior de reações locais como vermelhidão mais duradoura e espessamento ou descoloração da pele, após injeções intradérmicas.
Tendo em conta todas as considerações da EMF, “as autoridades nacionais podem agora decidir, como medida temporária, utilizar Imvanex como uma injeção intradérmica numa dose mais baixa para proteger indivíduos em risco durante o atual surto de varíola dos macacos, enquanto o fornecimento da vacina permanece limitado”.
Aceda aqui ao comunicado original da EMA.