EMA: estudos sugerem que vacinas mRNA não causam complicações a grávidas 621

A Agência Europeia de Medicamentos (EMA na sigla em inglês), emitiu um comunicado a indicar que as vacinas de tecnologia mRNA (Pfizer e Moderna) não causam complicações na gravidez das gestantes e nos seus bebés.

A EMA indica, que de acordo com uma análise de vários estudos, que envolveram cerca de 65 mil gestações em diferentes estágios, foi constatado “não haver nenhum sinal de aumento do risco de complicações na gravidez, abortos espontâneos, partos prematuros ou efeitos adversos nos fetos após a vacinação”.

Aliás, “apesar de algumas limitações nos dados, os resultados parecem consistentes entre os estudos que analisam esses resultados”, acrescenta a EMA.

Os resultados dos estudos indicam também que os efeitos secundários mais comuns das vacinas nas grávidas coincidem com os da população em geral vacinada, que incluem dor na local da injeção, cansaço, dor de cabeça, inchaço no local ou dores musculares.

Estes efeitos são geralmente leves ou moderados e melhoram alguns dias após a vacinação.

A EMA aproveita para apelar à vacinação.

“Dado que até agora a gravidez tem sido associada a um risco maior de covid-19 grave, particularmente no segundo e terceiro trimestres, as pessoas que estão grávidas ou podem engravidar num futuro próximo são incentivadas a vacinarem-se”, indica o comunicado.

Pode consultar o comunicado aqui.