Ema Paulino foi reeleita no passado sábado presidente da direção da Associação Nacional das Farmácias e, em declarações ao Netfarma, começou por afirmar que muito deste resultado tem a ver com o facto de, durante o seu anterior mandato, ter sido bem sucedida a “estratégia que tem sido implementada em termos da afirmação da farmácia enquanto espaço de saúde”.
A isto acrescenta, segundo a presidente da ANF para o triénio 2024-2026, a “colaboração da associação com outras instituições, particularmente aquelas que fazem parte do Serviço Nacional de Saúde”.
“E é também resultado do plano que traçámos relativamente à sustentabilidade económico-financeira, tanto ao nível das farmácias, como ao nível do próprio grupo ANF”, disse ainda.
Questionada sobre que mensagem gostaria de deixar às 1096 farmácias (de um universo de 2602) que votaram na Lista A, liderada por Duarte Santos, Ema Paulino destacou que o “importante agora é refletir e adequar as respostas àquelas que são as expetativas de todas as farmácias”.
“E dizer a todas as farmácias que podem contar com estes órgãos sociais para cumprir com a missão da ANF e com o programa a que nos propusemos. É uma mensagem de confiança e união”, frisou.
À hora desta entrevista ainda não estavam definidos os resultados das Legislativas deste domingo, pelo que questionámos Ema Paulino sobre qual seria a primeira coisa que iria fazer, na próxima segunda-feira, na ANF, ou se isso ainda iria depender dos resultados das eleições para a Assembleia da República. “Depende muito do que acontecer, mas temos de preparar as nossas propostas e continuar a apresentá-las de forma construtiva à tutela. No fundo, é uma adequação das propostas que temos vindo a apresentar”, disse ainda.
“Entendemos que as propostas fazem sentido, independentemente do partido que ficar à frente do país e do governo que vier a ser formado. O contributo que as farmácias já dão e que podem vir a dar para a saúde das populações é muito consensual. Temos que preparar já um roadmap de apresentação das propostas e continuar a trabalhar com o Serviço Nacional de Saúde e com a tutela para a sua implementação”, finalizou.
Ema Paulino reeleita presidente da Associação Nacional das Farmácias