A Pharma Nord organizou uma sessão de esclarecimento sobre envelhecimento saudável, com a finalidade de sensibilizar a população para esta temática. Os resultados preliminares do DO-HEALTH, o maior estudo europeu sobre envelhecimento e saúde, revelam que apenas 9% da população idosa em Portugal apresenta boa saúde, comparativamente a 58% dos idosos na Áustria e 51% na Suíça.
Esta iniciativa, que se realizou no Hotel SANA Metropolitan, em Lisboa, contou com mais de 200 convidados entre médicos, farmacêuticos e nutricionistas.
Ana Rita Victor, médica especialista em Cardiologia e Smart Aging, oradora do evento, abordou as teorias do envelhecimento com foco na coenzima Q10.
«São inúmeros os benefícios da coenzima Q10 já testados em ensaios clínicos, nomeadamente ao nível da insuficiência cardíaca e como complemento dos medicamentos para reduzir o colesterol (estatinas). O colesterol é produzido no fígado, tal como o Q10, pelo que as estatinas ao inibirem a produção de colesterol inibem também a produção de Q10, levando ao aparecimento das dores musculares», explicou em comunicado
Para a especialista, «esta substância natural ajuda as células a transformar os alimentos em energia, reduzindo o cansaço. Para além disso, estudos comprovam ainda que a coenzima Q10 apresenta benefícios na proteção cardiovascular, reduzindo a morte por doença cardíaca».
Já a médica especialista em Ginecologia, Obstetrícia e Smart Aging, Luísa Pargana, abordou o conceito de smart aging, uma medicina preventiva que procura melhorar a qualidade de vida, atrasar os sinais do envelhecimento e o aparecimento de doenças degenerativas.
Durante o seu discurso, a especialista explicou a importância do selénio para a saúde e potenciais consequências da sua deficiência.
Trata-se de um mineral que, segundo Luísa Pargana, tem um papel essencial ao nível do sistema imunitário, tem funções antioxidantes e de regulação de glândulas, como a tiróide.
Os primeiros sinais de falta de selénio «são unhas enfraquecidas e cabelo baço, podendo levar ainda a um aumento do risco de doenças cardiovasculares ou de cancro», conclui na mesma nota.