Equipas fixas nas urgências e livre escolha dos utentes são prioridades para SNS 17 de Dezembro de 2015 Equipas fixas nas urgências hospitalares, liberdade de escolha dos doentes, mais consultas de especialidade nos centros de saúde e unidades de cuidados continuados para saúde mental e pediatria são as prioridades para a reforma do Serviço Nacional de Saúde. As medidas, que seguem o programa do Governo e que foram ontem apresentadas, foram desenvolvidas por três especialistas a quem o Ministério da Saúde pediu propostas para a reforma do Serviço Nacional de Saúde (SNS). As propostas apresentadas pelos «coordenadores nacionais para a reforma do SNS» assentam em três áreas principais: cuidados de saúde primários, cuidados de saúde hospitalares e cuidados continuados integrados, avançou a “Lusa”. No âmbito dos hospitais, a tutela pretende alterar o modelo de funcionamento das urgências, designadamente criando equipas fixas de urgência, tendo por base «boas experiências» verificadas já em algumas unidades hospitalares. Esta hipótese vai ser discutida com «cada um dos hospitais. Poderá não ser modelo único em todos os hospitais, mas há uma base com sucesso e há que ver como implementá-lo», disse o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Araújo. A liberdade de escolha dos utentes no SNS, tendo em conta por exemplo os tempos de espera, é outra das propostas para promover uma espécie de «mercado interno», sendo certo que as unidades com mais capacidade passam a executar mais atos e serão financiadas com esse propósito. «A ideia base é que o doente discuta com o seu médico de família – de acordo com a sua patologia – e possa optar por uma unidade que dê melhor resposta», explicou. O ministério tem como objetivo evitar ao máximo que os hospitais funcionem de forma isolada e que o utente «possa ter acesso à informação e circular no sistema». As propostas de reforma para os cuidados hospitalares são da responsabilidade do presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar de São João, António Ferreira. Equipas fixas nas urgências hospitalares, liberdade de escolha dos doentes, mais consultas de especialidade nos centros de saúde e unidades de cuidados continuados para saúde mental e pediatria são as prioridades para a reforma do Serviço Nacional de Saúde. As medidas, que seguem o programa do Governo e que foram ontem apresentadas, foram desenvolvidas por três especialistas a quem o Ministério da Saúde pediu propostas para a reforma do Serviço Nacional de Saúde (SNS). As propostas apresentadas pelos «coordenadores nacionais para a reforma do SNS» assentam em três áreas principais: cuidados de saúde primários, cuidados de saúde hospitalares e cuidados continuados integrados. No âmbito dos hospitais, a tutela pretende alterar o modelo de funcionamento das urgências, designadamente criando equipas fixas de urgência, tendo por base «boas experiências» verificadas já em algumas unidades hospitalares. Esta hipótese vai ser discutida com «cada um dos hospitais. Poderá não ser modelo único em todos os hospitais, mas há uma base com sucesso e há que ver como implementá-lo», disse o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Araújo. A liberdade de escolha dos utentes no SNS, tendo em conta por exemplo os tempos de espera, é outra das propostas para promover uma espécie de «mercado interno», sendo certo que as unidades com mais capacidade passam a executar mais atos e serão financiadas com esse propósito. «A ideia base é que o doente discuta com o seu médico de família – de acordo com a sua patologia – e possa optar por uma unidade que dê melhor resposta», explicou. O ministério tem como objetivo evitar ao máximo que os hospitais funcionem de forma isolada e que o utente «possa ter acesso à informação e circular no sistema». As propostas de reforma para os cuidados hospitalares são da responsabilidade do presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar de São João, António Ferreira. |