22 de junho de 2017 Portugal apresenta «uma deficiente capacidade» em encaminhar os doentes diagnosticados com VIH para tratamento e em eliminar a carga viral desses mesmos doentes, revelou Julian Perelman, coordenador de um estudo apresentado hoje acerca das barreiras existentes na deteção, referenciação e retenção dos doentes com VIH no Sistema de Saúde. A falta de literacia em saúde, de capacidade financeira, de informação adequada, da capacidade dos serviços em termos de recursos humanos e qualificação, foram algumas das barreiras relacionadas com o percurso do doente com VIH/sida, assinaladas na investigação, levada a cabo pela Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa (ENSP-NOVA). O estudo. intitulado “Valor em Saúde: O Caso VIH/sida”, apresenta ainda 37 propostas para melhorar o controlo da doença, fruto da opinião de peritos nacionais, entre elas, a criação de uma equipa multidisciplinar que faça a gestão das necessidades clínicas e sociais dos doentes e a criação de um gestor de caso que acompanhe diretamente o doente ao longo do seu percurso, avançou a ENSP-NOVA, em comunicado. |