Especialistas alertam que o cancro não é sinónimo de infertilidade 16 de Outubro de 2015 Os médicos oncologistas vão receber recomendações para que avisem os doentes com cancro da melhor forma de poderem ter filhos depois dos tratamentos. Este tema será discutido hoje e amanhã num encontro, em Guimarães, da Sociedade Portuguesa da Medicina da Reprodução.
A presidente desta sociedade cientifica explica que a fertilidade de quem teve um cancro é um problema que afeta cada vez mais portugueses. Há mais doentes jovens, antes de terem filhos, e, com a evolução da medicina, cada vez mais sobrevivem.
Teresa Almeida Santos acrescenta que o problema é que, com frequência, os oncologistas não informam os doentes de que existem tratamentos mais ou menos agressivos para a fertilidade e que é possível congelar óvulos ou espermatozoides, noticiou a “TSF”.
Razões que justificam que se «chame a atenção ou se façam recomendações» pois é «fundamental discutir estas possibilidades com os doentes». A especialista diz que é preciso que os médicos «não se esqueçam de informar logo quando se percebe que tem de ser feito um tratamento que pode afetar a fertilidade».
O primeiro conjunto de recomendações nacionais para oncologistas na área da fertilidade vai ser discutido no encontro da Sociedade Portuguesa da Medicina da Reprodução. O passo seguinte é discutir o tema com a Sociedade Portuguesa de Oncologia.
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