Este verão diga não às infeções vaginais. Saiba como preveni-las e tratá-las 130

O verão é sinónimo de temperaturas mais altas, idas à praia, dias inteiros na piscina, festas e períodos mais longos fora de casa. O calor e a humidade típicos desta estação criam condições favoráveis para o crescimento de microrganismos, como fungos e bactérias, que podem levar ao desenvolvimento de infeções vaginais, mas também podem causar outras alterações na flora vaginal. Saiba que medidas preventivas pode adotar, durante este período, e que tratamentos existem disponíveis em função dos seus sintomas.
A saúde íntima afeta o seu conforto e a sua qualidade de vida. Para viver o verão com mais saúde e confiança, há sete cuidados que deve seguir:
1. Usar roupas adequadas – É fundamental utilizar roupa pouco apertada e roupa interior de algodão que permita a ventilação e ajude a manter a zona íntima seca. Evite os tecidos sintéticos que retêm a humidade, favorecendo infeções.
2. Evitar o uso de roupa molhada por longos períodos – Depois de tomar banho, fazer exercício físico, nadar ou ir à sauna é importante limpar e secar cuidadosamente a região íntima, bem como trocar de roupa íntima, biquíni ou fato de banho.
3. Cuidar da alimentação e beber bastante água – Beber água é essencial para manter a hidratação do corpo e aumentar o fluxo urinário que contribuiu para a eliminação de bactérias. O recomendado é beber pelo menos dois litros de água por dia. Em simultâneo, deve consumir alimentos ricos em probióticos, como iogurte natural, que ajudam a manter o equilíbrio da flora vaginal.
4. Escolher lubrificantes apropriados – Nas relações sexuais recomenda-se o uso de lubrificantes à base de água, sem perfume, de forma evitar a alteração do pH vaginal e reduzir o risco de infeções.
5. Usar preservativo – Os preservativos não só ajudam a prevenir doenças sexualmente transmissíveis, como também reduzem o risco de infeções por criarem uma barreira física.
6. Urinar após a relação sexual – Urinar ajuda a expulsar quaisquer bactérias que possam ter sido empurradas para a uretra durante a relação sexual, por isso, este é um passo essencial para diminuir o risco de infeções urinárias e, consequentemente, infeções vaginais.
7. Manter uma higiene adequada – Use água morna e um gel de higiene íntima diária, sem perfume e especialmente formulado para proteger e cuidar da zona íntima. Evite lavar o interior da vagina, pois ela faz a sua autolimpeza naturalmente.
Em média, três em cada quatro mulheres terá candidíase vaginal pelo menos uma vez na vida e uma em cada duas experienciará pelo menos uma recorrência desta infeção.[1] Contudo, não há motivo para alarme pois a maioria das doenças vaginais (candidíase ou vaginose bacteriana) podem ser tratadas facilmente com recurso a medicamentos, cremes, géis, cápsulas moles ou comprimidos vaginais. Além dos antifúngicos, existem também suplementos alimentares que ajudam no equilíbrio íntimo feminino e contribuem para a manutenção das mucosas normais, incluindo a mucosa vaginal, e para a proteção das células contra as oxidações indesejáveis.
Estas patologias caracterizam-se por alguns sintomas como o aumento do fluxo de corrimento vaginal, odor, prurido (vulgo, comichão) e desconforto, mas apesar da semelhança nos sintomas, requerem tratamentos diferentes.
Se tiver algum sintoma fora do normal, faça este teste online que pode ajudar a identificar se tem alguma destas infeções. Este teste não dispensa a consulta de um profissional de saúde para orientação sobre o tratamento mais indicado para o seu caso.
Para mais informações sobre saúde vaginal, aceda a: https://www.antifungicos.bayer.pt/saude-intima-feminina/sabe-mais/saude-vaginal.

Referências:
[1] Antifúngicos Bayer. Saúde Íntima Feminina. Disponível em: https://www.antifungicos.bayer.pt/saude-intima-feminina. [Consultado em julho de 2024].