Estudo demonstra que Advagraf tem benefícios significativos na sobrevida dos doentes submetidos a transplante hepático 11 de Junho de 2015 O primeiro estudo retrospetivo publicado no “American Journal of Transplantation”, com o objetivo de avaliar a terapêutica imunossupressora no transplante hepático mostrou que o uso de Advagraf (tacrolímus de libertação prolongada), da Astellas, permitiu aumentar a sobrevida em 8% a três anos, nos doentes que se submeteram a transplante hepático e foram medicados com terapêutica imunossupressora de toma única diária. Segundo um comunicado, a análise mostrou que houve uma melhoria na adesão ao tratamento por parte dos doentes, devido à formulação de Advagraf que permite toma única diária, em vez das duas tomas diárias anteriormente administradas, o que representa melhores resultados após a transplantação e vários benefícios para o doente. A não adesão ao tratamento tem sido registada em cerca de 20 a 62% dos casos de transplante hepático, e pode ser uma causa direta de 21% de todos os insucessos da transplantação e 26% das mortes pós transplante. Nos últimos 10 anos a sobrevida dos doentes que se submeteram a transplante hepático tem vindo a aumentar e chega hoje aos 63%, dependendo do tipo de procedimento de transplantação. No estudo, que usou os dados em contexto real do European Liver Transplantation Registry (ELTR), capturados entre 2008 e 2012, foram incluídos 4367 doentes europeus, a maioria dos quais estavam inseridos em ensaios clínicos. |