De acordo com um artigo, publicado na revista científica The Lancet, a eficácia das vacinas na prevenção de casos graves de covid-19 demonstra que não é necessária uma dose de reforço geral a toda população.
Um grupo de especialistas de instituições dos Estados Unidos da América (EUA), Reino Unido, África do Sul, França, Índia – em parceria com a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Food & Drug Administration (FDA) -, salienta que as provas científicas não sustentam a necessidade de um reforço de imunização para a população.
Em comunicado, divulgado à Lusa, os investigadores consideram que a eficácia da vacina contra situações graves da doença covid-19 é “tão alta que as doses de reforço para a população em geral não são adequadas nesta fase da pandemia”.
“Fazendo a média dos resultados dos estudos analisados, a vacinação apresentou 95% de eficácia contra doença grave, tanto na variante Delta como na variante Alpha, e mais de 80% na proteção contra qualquer infeção por essas variantes”, esclareceu uma fonte do estudo, citada pela agência de notícias.
As provas científicas indicam que as pessoas não vacinadas constituem a principal causa de transmissão do novo coronavírus.
Os cientistas concluíram também que a redução anticorpos em pessoas vacinadas não representa, necessariamente, uma redução da eficácia das vacinas contra doença grave.