De acordo com um estudo denominado por “Transmission of SARS-CoV-2: A Review of Viral, Host, and Environmental Factors“, a forma de transmissão dominante é através do tracto respiratório e a taxa de infeção aumenta com a idade.
Esta investigação de Eric A. Meyerowitz, Aaron Richterman, Rajesh T. Gandhi e Paul E. Sax, procurou resumir a evidência científica publicada entre Janeiro e Setembro de 2020 sobre formas de transmissão do SARS-CoV-2.
Os investigadores concluíram que a forma de transmissão dominante é através do tracto respiratório e a taxa de infeção aumenta com a idade. Crianças com idade superior a 10 anos têm metade da possibilidade de serem infetadas do que os adultos.
Outra forma de transmissão, é a chamada vertical mãe-feto. Esta é muito rara, mas está documentada a transmissão placentária, sem que tenha consequências fetais.
Já mais raro é o contágio com origem em animais, nomeadamente os animais domésticos.
Em pacientes com doença leve não se detetam vírus viáveis para além dos 10 dias de doença, o que quer dizer que a positividade encontrada em certos doentes após quarentena é de partículas virais não infeciosas.
Sem estarem documentadas estão as transmissões vias sexual, oral-fecal e transfusional.
O estudo constatou que o domicílio é um local importante de transmissão entre membros da mesma família e que a lavagem regular das mãos e locais com uma ventilação eficaz dos espaços físicos reduz o número de infeções.
Pode consultar o estudo aqui.