Um estudo de investigadores da Escola de Medicina da Universidade do Minho encontrou uma correlação positiva entre o volume da amígdala e a perceção dos níveis de stress: quanto maior a perceção do stress, maior o volume de algumas áreas do cérebro.
Esta investigação, chefiada por Nuno Sousa, procurou avaliar a importância da distinção entre perceção de stress e resposta ao stress.
Concluíram que a resposta ao stress causa um conjunto de alterações no funcionamento e na estrutura do nosso corpo, especialmente no volume de algumas áreas do cérebro, como a amígdala, que é o centro de emoções, como o medo e a ansiedade.
Através da imagiologia foi possível observar que o volume da amígdala é maior em pessoas que têm a perceção de maior stress, uma alteração que se verificou também no hipocampo anterior.
Contudo, ao analisarem a perceção do stress de um grupo de jovens saudáveis, descobriram que não existe correlação entre as duas variáveis.