A OF divulgou hoje um estudo realizado pelo Observatório da Empregabilidade no Sector Farmacêutico, em parceria com a Plataforma Ensino Profissão. As conclusões mostram um retrato com alto nível de empregabilidade, rápido ingresso no mercado de trabalho e rendimentos acima da média nacional.
Neste estudo a que o jornal “Expresso” teve acesso, foram inquiridos telefonicamente 1502 farmacêuticos, de várias áreas profissionais do setor, durante o mês de outubro de 2018. Dos dados mais relevantes constam que as mulheres são o género dominantes da profissão (79% do total) e a taxa de desemprego da classe é muito baixa (4,4%), contra um valor médio nacional de 6,7% registados no início do mês de outubro. 82% Dos inquiridos referiu que, no máximo, aguardou três meses desde a conclusão da formação até começar a exercer, taxa que depreende um rápido ingresso no mercado de trabalho.
Como refere a fonte, 70% dos indivíduos que participaram no estudo mencionaram que conseguiram entrar de imediato na área profissional que desejavam, sendo que as dificuldades para conseguir trabalhar de imediato na área profissional de eleição têm vindo a aumentar. Tal confirma-se pelo grupo dos jovens abaixo dos 30 anos entre os quais a percentagem desce, fixando-se nos 63%.
Os rendimentos acima da média também marcam a classe, segundo o estudo. 38% Dos inquiridos referiram um rendimento mensal bruto (calculado para 35 a 40 horas semanais e sem abranger benefícios acrescidos) acima de 1700 euros. Ainda cerca de 10% obtêm mesmo mais de 3 mil euros mensais. Pouco mais de 10% têm um rendimento mensal bruto abaixo dos mil euros.
Em conclusão, mais de 67% dos inquiridos manifestaram grande satisfação com a profissão.