A relação entre humanos e micróbios é o mote para uma viagem ao mundo invisível, guiada por cientistas, no evento ‘Nossos Amigos e Inimigos Invisíveis: Humanos, micróbios e um futuro saudável’, que decorrerá no próximo dia 25 de outubro, às 17h, no Auditório 2 da Fundação Calouste Gulbenkian.
O evento vai contar com intervenções sobre o mundo das bactérias e vírus, com foco naqueles que causam doenças em humanos, abordando prevenção e tratamento de infeções virais, os desafios e o papel das vacinas e dos antivirais.
‘Nossos Amigos e Inimigos Invisíveis: Humanos, micróbios e um futuro saudável’ é organizado por Moritz Treeck, Isabel Gordo e Giulia Ghedini, investigadores principais da Fundação GIMM – Gulbenkian Institute for Molecular Medicine, com a colaboração de Luís Teixeira e Maria João Amorim, do Católica Biomedical Research Center, e Sarela Garcia- Santamarina, do ITQB NOVA – Instituto de Tecnologia Química e Biológica.
O evento, segundo adiantado em comunicado, contará com a participação de três cientistas de renome, incluindo a própria Maria João Amorim (Católica Biomedical Research Center), ao lado de Katia Koelle (Emory University) e Sébastien Gagneux (Swiss Tropical and Public Health Institute/Universidade de Basileia). Os três cientistas irão partilhar os seus conhecimentos e perspetivas inovadoras sobre a importância dos micróbios na nossa existência e como estes impactam a saúde humana.
“Quando os vírus respiratórios, como a gripe e o SARS-CoV-2, se replicam, muitas vezes cometem erros que não são corrigidos. Embora uma pequena fração desses erros ou mutações acabe por ser vantajosa para os vírus, a maioria é prejudicial para eles ou não afeta substancialmente a capacidade desses vírus de se transmitirem e propagarem”, sublinha Katia Koelle, em comunicado, acrescentando que na sua palestra irá “resumir como a obtenção de amostras virais de indivíduos infetados e o sequenciamento dessas amostras podem ajudar-nos a compreender como esses vírus mudam ao longo do tempo, como se adaptam enquanto circulam na população humana e como se espalham globalmente ao longo dos anos”.