Evento Reckitt Portugal: O futuro da farmácia 55

A Reckitt Portugal organizou, no dia 7 de novembro, o evento ‘O Futuro começa agora’, em Lisboa, onde foram abordados temas como a gestão de categorias e o futuro das farmácias.

Tiago Faro, head of trade marketing, no relativo ao ‘Futuro da Farmácia’, explicou como se pode conquistar o consumidor e também como o envolvimento do farmacêutico pode levar a alcançar novos patamares de negócio. Neste sentido, declarou que o futuro é “uma sucessão de passos certeiros, assertivos, e, acima de tudo, consistentes”.

Assim sendo, o responsável assume que a experiência de gestão de categorias pode ajudar a construir o futuro. Neste sentido, falou dos três E’s: easy shop (facilidade de compra), engagment (engajamento) e education (educação). A aplicação destes três princípios, segundo o head of trade Marketing da Reckitt, irá gerar inúmeros benefícios, como o aumento da taxa de conversão e o aumento da lealdade do consumidor. Sendo que, ao ficar satisfeito, haverá maior probabilidade de regressar e fazer novas compras.

 

Easy shop

Para haver facilidade de compra, segundo Tiago Faro, é necessário um planeamento estratégico principalmente dos produtos de venda livre (OTCs), ou seja, é importante que o produto fique visível para que o consumidor o queira, mesmo não precisando dele.

 

Educação

“Conhecimento é poder”, referiu o responsável, especificando que, por exemplo, a formação das equipas das farmácias, assim como materiais para enriquecer o atendimento, geram resultados.

Uma aposta no conhecimento permite, por um lado, que os farmacêuticos façam um “acompanhamento mais acertado e mais fácil” do consumidor e, por outro lado, que este “sinta que fez uma escolha acertada”, sendo que tudo isto tem como consequência “melhorar a experiência de compra”.

 

Engagment

É uma oportunidade de “capturar o consumidor noutros pontos quentes da farmácia e não apenas naquele onde ele já se dirige, o balcão”.

No que toca ao engagment, Tiago Faro sublinhou, igualmente, a importância do cross selling, que promove uma “ação mais intuitiva, tanto para o farmacêutico como para o consumidor”.

Em suma, quando postos em prática este tipo de princípios, “um terço dos consumidores mostra predisposição para complementar o cabaz” ou seja, para  “irem além daquilo que era a única compra planeada que os trouxe lá”, revelou o orador.