Exposição de pintura itinerante dá mais cor à vida dos doentes hematológicos 49

“Cor de Esperança” é uma exposição de pintura itinerante que visa alertar, sensibilizar e consciencializar o público em geral sobre o impacto das doenças hematológicas e a capacidade de viver com esperança, mesmo diante de um diagnóstico difícil.

A exposição “Cor de Esperança” contará com 18 obras de estudantes da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (FBAUP). Cada pintura reflete uma interpretação única e emotiva da luta e resiliência dos doentes hematológicos, destacando a importância do apoio emocional e psicológico no tratamento destas condições. As obras foram criadas tendo como ponto de partida testemunhos de doentes hematológicos com causa oncológica. Através da arte, esta iniciativa procura motivar e apoiar todos os que lutam contra uma doença hematológica, oferecendo-lhes uma mensagem de esperança e solidariedade.

A artista Cristina Troufa, originária do Porto e licenciada em pintura pela FBAUB, aceitou o mesmo desafio e juntou-se a esta iniciativa com a inclusão de uma obra de arte da sua autoria.

“Cor de Esperança” é uma iniciativa de consciencialização promovida pela Amgen, em colaboração com a FBAUP, e com o apoio da Associação Portuguesa de Leucemias e Linfomas (APLL), a Associação Portuguesa Contra a Leucemia (APCL) e a Sociedade Portuguesa de Hematologia (SPH). Estas instituições têm desempenhado um papel crucial no apoio aos doentes e na promoção da investigação e tratamento das doenças hematológicas em Portugal.

“Acreditamos que a arte tem o poder de transformar e inspirar, e com ‘Cor de Esperança’ pretendemos não só sensibilizar o público para as doenças hematológicas, mas também proporcionar um momento de reflexão e solidariedade”, afirmou Filomena Sousa, diretora médica da Amgen Biofarmacêutica. “Estamos honrados em colaborar com a FBAUP e contar com o apoio da APLL, APCL e SPH, para juntos transmitirmos uma mensagem de força e esperança.”

Para Domingos Loureiro, Professor Auxiliar e Diretor da Licenciatura em Artes Plásticas da FBAUP, “é uma honra colaborar nesta iniciativa, que além de sensibilizar a sociedade para estas doenças, mostra como a arte pode ser um elemento essencial na motivação e apoio aos doentes e suas famílias. A arte, com sua capacidade de criar empatia e promover a esperança, desempenha um papel crucial neste esforço conjunto.”

“É, para nós, um enorme orgulho estarmos envolvidos nesta iniciativa ‘Cor de Esperança’, que simboliza mais do que uma exposição. Trata-se de um movimento que une a ciência e a arte para criar impacto na sociedade. Estamos confiantes de que esta iniciativa inspirará muitos e reforçará a importância do apoio comunitário e de solidariedade para com todos os que enfrentam doenças hematológicas.”, refere Manuel Abecasis, presidente da APCL.

De acordo com Isabel Barbosa, presidente da APLL, “é com entusiasmo que nos envolvemos nesta iniciativa que reforça a missão da APLL em oferecer um suporte abrangente aos doentes, além de promover a educação na área das doenças hematológicas”, e acrescenta que “estamos esperançados de que esta exposição oferecerá ainda conforto e ânimo a todos que estão a viver com estas doenças.”

“Na SPH, estamos comprometidos em promover a excelência na prevenção, diagnóstico, tratamento e na investigação das doenças hematológicas. A nossa participação nesta iniciativa reflete o nosso empenho em apoiar não só os avanços científicos e clínicos, mas também as abordagens holísticas que contribuem para o bem-estar emocional e psicológico dos doentes.”, declarou Ana Luísa Pinto, Secretária-Geral da SPH.

De julho a setembro, a exposição “Cor de Esperança” passará ainda pelas cidades do Porto, Covilhã, Castelo Branco, Faro e Lisboa.

As doenças hematológicas podem ter uma causa benigna, como as anemias, e outras de causa oncológica (neoplásica). [1] Existem cerca de 100 doenças do sangue com causa oncológica, sendo as mais frequentes os linfomas (47%), as leucemias (23%), o mieloma múltiplo (17%) e outras menos frequentes, a síndrome mielodisplásica, síndromes mieloproliferativas (11%) e outras doenças do sangue ainda mais raras como a Macroglobulinemia de Waldenstrom (2%).[2]