Falta de médicos no interior não pode ser resolvida «com uma varinha mágica» 31 de Agosto de 2015 O ministro da Saúde, Paulo Macedo, afirmou hoje em Coimbra que a falta de médicos no interior não pode ser resolvida «apenas com uma varinha mágica», sendo necessário um conjunto de medidas integradas.
A resolução da falta de médicos em determinadas regiões do país passa por «um conjunto de medidas integradas e com múltiplas facetas e não apenas com uma varinha mágica», sublinhou o ministro da Saúde, que falava aos jornalistas à margem de uma visita ao Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra.
Segundo Paulo Macedo, têm de existir «incentivos à interioridade como aqueles que foram divulgados», bem como investimento nos hospitais, que estes «tenham idoneidades formativas, para que se façam lá os internatos» e que «as cidades ofereçam condições para os médicos se quererem estabelecer», citou a “Lusa”.
O ministro da Saúde sublinhou ainda o aumento de mais de dois mil médicos no Serviço Nacional de Saúde, admitindo que, apesar desse incremento, ainda «não são em número suficiente».
No entanto, o Governo «tem feito um conjunto de esforços para levar mais médicos para o interior» e combater a assimetria na colocação de médicos.
O ministro acredita que os incentivos podem ser atrativos, «se forem mantidos sistematicamente», garantindo um número de médicos suficiente.
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