Farmácias acusaram falta de medicamentos em julho 1504

Segundo dados da Associação Nacional de Farmácias (ANF) publicados no “Correio da Manhã”, durante o mês de julho faltou mais de uma dezena de medicamentos nas farmácias. Medicamentos esses que não tinham alternativa terapêutica e que em alguns casos obrigaram os doentes a interromperem os tratamentos.

Doentes com Parkinson, hipertensão, doença pulmonar obstrutiva crónica, asma, diabetes e epilepsia são dos mais afetados e têm muitas vezes de interromper tratamentos.

Em declarações à “RTP”, Tiago Galvão, diretor da ANF, diz que este problema não é de agora e tem vindo a agravar-se.

Aliás, o diretor da ANF avança mesmo com a indicação de casos em que a falta de medicamentos nas farmácias obriga a interromper os tratamentos.

Outros caso, como a DPOC (doença pulmonar obstrutiva), as alternativas terapêuticas existem, contudo o doente tem de voltar ao médico e à farmácia.

Um relatório do centro de estudos e avaliação em Saúde indica que no ano passado faltaram 64 milhões de embalagens de medicamentos nas farmácias portuguesas.

Pode também consultar a posição da ADIFA e da APIFARMA relativamente a este tema.