Na Irlanda, o Ministério da Saúde anunciou que, a partir do início do próximo ano, os doentes poderão obter receitas médicas para oito doenças nas farmácias, deixando de ter necessidade de ir ao médico. Esta decisão vem na sequência do relatório final do Grupo de Trabalho de Peritos para Apoiar a Expansão do Papel da Farmácia.
As oito doenças incluem rinite alérgica, herpes (no rosto ou nos órgãos genitais), conjuntivite, impetigo, candidíase oral e vulvovaginal e casos não complicados de infeção do trato urinário e de cistite.
A União Irlandesa de Farmácias (IPU), segundo noticiou, ontem, o Irish Examiner, congratula-se pela iniciativa, mas alerta para o facto de ser necessário financiamento para apoiar o “plano ambicioso” antes de este poder ser implementado. Neste sentido, o presidente da IPU, Tom Murray, afirmou que as 18 recomendações tornarão “significativamente mais fácil e mais rápido” o acesso dos doentes aos tratamentos. “No entanto, ainda há muito trabalho a fazer antes de se poder dar início à implementação”, advertiu.
Ainda não está decidido qual será o preço a pagar pelos doentes nas farmácias, estando previstas conversações entre o Ministério da Saúde e a IPU.
